quarta-feira, 9 de março de 2016

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS - Marcus Zusak

 A menina que roubava livros, um surpreendente livro que conta a história de Liesel, uma garota que vai morar na Alemanha com uma família adotiva em meio a Segunda Guerra Mundial. A caminho da sua nova família o irmão de Liesel morre, sendo enterrado no meio do caminho, o coveiro deixa cair um livro no meio do enterro, Liesel então o rouba, sendo assim seu primeiro furto a livros.
A vida de Liesel foi muito complicada e dolorosa, viveu longe de sua verdadeira familia, logo ela simpatiza com o adorável pintor que a adotou junto com sua esposa. O mais estranho dessa história é seu narrador, quem conta a história é a MORTE, sim isso mesmo, a morte, pode parecer meio mórbido ou sombrio, mas é totalmente ao contrário, a morte é uma doce pessoa (pelo menos como contadora de histórias rs!). A história é totalmente intrigante e viciante. O unico livro que ja me fez chorar até agora. Super recomendo (:

Sinopse: 
Quando a Morte conta uma história,
você deve parar para ler.

A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito.
A vida na rua Himmel é a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um jovem judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa desse duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto — e raro — de crítica e público.

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